A escola primária de Sarnadas já não tem crianças a estudar. Restaurada é agora a Casa do Esparto. Ali, quatro mulheres reformadas recuperaram a arte de trabalhar o esparto, planta herbácea da família das gramíneas que cresce no barrocal algarvio. A partir de duas técnicas – trança e empreita – as artesãs entrelaçam as fibras e fazem crescer peças únicas herdeiras de um saber fazer ancestral.
A arte de trabalhar o esparto não morreu graças à iniciativa da Elsa e à dedicação de Aldegundes, Fernanda, Manuela e Maria José. “Tem valido a pena”, dizem. “O próximo passo é fazer formação”, projetam.