Mãos de lavoura

Bento Silva

Açores

Nos Arrifes, Bento Silva e a mulher recebem quem chega com a generosidade de quem nunca fecha a porta. Entre conversas e gargalhadas, contam histórias da terra enquanto Bento, com mãos calejadas do trabalho no campo, entrelaça vimes e espadana, transformando-os em peças que guardam o saber antigo.

Dos campos onde apascenta o gado leiteiro, traz o material que amolece nas furnas antes de ganhar forma nas suas mãos. Desde criança que tece tapetes, bases para tachos e flores, preservando um ofício quase esquecido. À noite, sob a luz serena dos serões, trabalha para as festas do Espírito Santo, entrelaçando tradição e devoção.

No Octant PONTA DELGADA, a autenticidade destas mãos e deste saber reflete-se em cada detalhe. Histórias moldadas pelo tempo, como o artesanato de Bento Silva, fazem parte da alma dos Açores e de quem os vive todos os dias.

É um regalo ver as suas mãos grossas e calejadas pelos anos de trabalho na agricultura ou a tirar leite das vacas entrelaçar com delicadeza o material orgânico que vai ganhando forma a cada movimento. Na expressão de Bento Silva reconhece-se a concentração e o gosto a fazer nascer desenhos por si inventados. Até parece fácil ao vê-lo fazer. Aos serões, vai manipulando vimes e espadana, trabalho que oferece para as festas do espírito santo ou outras celebrações na freguesia.

O sereno olhar de Bento Silva e a bem-disposta gargalhada da mulher acompanham as histórias da vida que contam. Em cada peça de artesanato que faz está o mundo de Bento Silva e da sua família. Das suas mãos saem com a mesma mestria queijos para consumo caseiro e o quase esquecido artesanato em vimes e espadana da ilha de São Miguel.

É um regalo ver as suas mãos grossas e calejadas pelos anos de trabalho na agricultura ou a tirar leite das vacas entrelaçar com delicadeza o material orgânico que vai ganhando forma a cada movimento. Na expressão de Bento Silva reconhece-se a concentração e o gosto a fazer nascer desenhos por si inventados. Até parece fácil ao vê-lo fazer. Aos serões, vai manipulando vimes e espadana, trabalho que oferece para as festas do espírito santo ou outras celebrações na freguesia.

O sereno olhar de Bento Silva e a bem-disposta gargalhada da mulher acompanham as histórias da vida que contam. Em cada peça de artesanato que faz está o mundo de Bento Silva e da sua família. Das suas mãos saem com a mesma mestria queijos para consumo caseiro e o quase esquecido artesanato em vimes e espadana da ilha de São Miguel.

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