Se a terra dá beldroegas, é tempo de se fazer delas um caldo. Se as favas estão cheias, uma sopa das ditas ou até uma açorda. Se há poejos no campo, um calducho por eles temperado, com carne frita. O tomate está maduro, mata-se saudades da sopa. O calendário sazonal depende das chuvas e do calor, varia de ano para ano. Sem pressas, assim continua a ser no Alentejo de Ermelinda Alvorado, nascida e criada em Nossa Senhora de Machede. Da sua horta recebe os ingredientes colhidos pelo marido, o Sr. Sesinando, que seguem diretos para a mesa, onde os sabores e saberes são partilhados.
Assim foi também no OCTANT ÉVORA, quando a Dona Ermelinda se juntou com a amiga de sempre, a Dona Isabel, e vieram fazer como fazem em casa. Desta vez para si.