A Rita vive na Água Retorta, terra onde nasceu. Cultiva uma horta com vista para o mar. O marido e a filha ajudam-na, produzem lá para casa vinho, café, chá, favas, milho… O milho é a menina dos seus olhos. Desde que Rita e a família retornaram do Canadá, dedicaram-se à agricultura em modo biológico e recuperaram uma variedade de milho regional quase perdida. Nós também acreditamos que há coisas que não se podem perder. Foi por isso que pedimos à Rita para vir ao OCTANT FURNAS fazer os pratos de antigamente, com alguns dos ingredientes quase perdidos, para que cada vez mais gente os encontre.
Rita e Luís vivem na Água Retorta, a terra onde nasceram. A casa e o quintal onde cultivam a horta têm vista para o mar. Mais abaixo, na Fajã do Calhau, a filha ajuda-os na produção de bens locais para consumo caseiro. Vinho, café, chá, cebola, batatas, favas, milho…
O milho é a menina dos seus olhos. Desde que retornaram à terra Natal em 2003 e se dedicaram à agricultura em modo biológico, recuperaram uma variedade autóctone e já conseguiram a certificação como milho regional sem OGM´s.
O milho semeia-se em Abril e colhe-se em Outubro. Recorrem a um moinho ali perto para desfazer o grão, fazem pão em forno a lenha e o bolo da sertã de barro no lume, apenas com milho e água. A partir de Água Retorta, nos confins da Ilha de São Miguel, produz-se um milho que está a interessar o exigente mundo da restauração de luxo.
Os bons filhos à casa tornam. Rita foi para o Canadá na idade adulta ao casar com Luís, a viver em Toronto desde jovem. Foi cuidadora e o marido profissional na indústria do lazer. Por opção familiar e já com as filhas crescidas, decidiram deixar o Canadá e viver nos Açores. Tinham terras, um pequeno paraíso chamado Fajã do Calhau e a visão de que a partir da sua terra no meio do atlântico podiam ser felizes. A comer o que produzem, a recuperar espécies autóctones, a acompanhar o crescimento do neto. A deixar uma herança ao mundo e… a jogar golfe nas Furnas.