Silvia Padinha deu rosto, voz e energia à luta da comunidade da ilha da Culatra pelo direito a viver na terra ocupada pelos seus antepassados. Foi a luta de uma vida. Agora que as casas estão legalizadas, na associação de moradores trabalha-se para tornar a Ilha da Culatra auto-sustentável a partir da identidade da comunidade e dos recursos locais, até 2035.
“Somos um projeto piloto e quem sabe a nossa experiência possa ser replicada noutras geografias”, afirma Sílvia. Produtora de ostras, desde que regressou à Ilha deu sentido e visibilidade a uma comunidade de pescadores esquecida a viver isolada numa ilha barreira em frente a Olhão. Economia circular e transição energética são agora as palavras de ordem na construção de um futuro melhor, a partir da Ria Formosa.