As chaminés no Alentejo marcam a linha do horizonte e o perfil das povoações. Tradicionalmente de grandes dimensões, eram o lugar central da casa. Permitiam o fumeiro das peças de porco (linguiças e chouriços) e, no inverno, toda a família cabia junto ao fogo de chão para se aquecer.
Com o fim da matança do porco em família e a remodelação das casas, as chaminés foram tornando-se mais pequenas, deixando o seu tamanho de representar o estatuto social de quem as mandava construir. Símbolos identitários da arquitetura vernacular, continuam no entanto a apontar para o céu e a embelezar a paisagem.